quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cobra de duas cabeças: NÃO EXISTE!

Quem nunca ouviu uma história maluca da "cobra de duas cabeças"? E ficou morrendo de medo de encontrar alguma por aí e até ser perseguido, devorado ou envenenado? Quem agiu assim, já pode se arrepender agora do mico que pagou.
Ele tem o corpo alongado, formado por anéis e coberto por escamas. Quem viu jura que é uma cobra e, pior ainda, de duas cabeças. Mas, na verdade, não é nada disso. O anfisbênio é um réptil, um parente das serpentes e dos lagartos, sem ser nem um nem outro, mas um bicho diferente. Muita gente nem sabe de sua existência pelo fato de ele viver escondido debaixo da terra.
Sua fama de cobra de duas cabeças nasceu porque seu corpo é muito parecido com o de uma serpente, olhando rapidamente a cauda é parecida com a cabeça, e também porque ele é capaz de se locomover para frente e para trás com a mesma habilidade, daí a impressão que passa de possuir duas cabeças. Esses animais não injetam peçonha ("veneno"). Por isso, não há razão para pânico se, por acaso, você encontrar com um por aí. No entanto, eles possuem um conjunto de dentes especializados para rasgar os alimentos e que, sentindo-se ameaçados, podem usar para se defender com uma mordida que pode doer bastante, mas que não mata ninguém.
No mundo, são cerca de 160 espécies conhecidas de anfisbênios, com aproximadamente 60 espécies só no Brasil, encontradas em diversas regiões. Portanto pessoal, apartir de agora não se assustem com as histórias de terror envolvendo esse bichinhos fofos!
Já parou pra pensar porque sentimos cócegas? E você já tentou fazer cócegas em si mesmo e não teve sucesso? Leia o "post" de hoje você vai entender "tudinho" e depois vai dar boas risadas!
Pois é, saber pouca gente sabe, mas sentimos cócegas quando alguma coisa toca nossa pele de um jeito que o cérebro não consegue prever. E sem conseguir "adivinhar" qual vai ser a sensação, o cérebro não tem como bloqueá-la. Quem consegue prever e bloquear essas sensações é o cerebelo (parte do cérebro escondida logo acima da nuca). O cerebelo prevê quais serão as sensações resultantes daquele movimento e compara essa previsão com as sensações que são percebidas pelos nossos sentidos. Aí, se a sensação prevista for parecida com a sensação que chegou pelos sentidos, o cerebelo manda cancelar o sinal e o cérebro não sente quase nada. Mas, se forem diferentes... O cerebelo "autoriza" a sensação que está chegando que é, então, percebida com toda força. Como as cócegas feitas por outra pessoa! Que eu detesto, mas sempre tem um engraçadinho que faz, né?
Por isso, aliás, não é possível fazer cócegas em si mesmo pois seu cerebelo sabe que é você quem está por trás da tentativa de cócegas e avisa para o cérebro! A vantagem é que assim o cérebro fica livre para receber sensações inesperadas. Ainda bem, porque as sensações provocadas por nós seriam tantas e tão constantes que deixariam qualquer um doido! Melhor o cérebro se preocupar somente com sensações imprevistas, não é mesmo?

A MARGARIDA não é uma flor?? Como assim??

Hoje tenho um post especial. Vou falar sobre minha flor preferida (ou seria minhas flores?)... a margarida, aquela com "miolinho" amarelo e lindas "pétalas" brancas! Aposto que a maioria das pessoas não sabem que a margarida, uma das flores mais populares de nossos jardins, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras, não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores? (hã... Como assim??)
Tente examinar a falsa flor da margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim juntas apenas para que possamos admirar sua união.
Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen –, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.
E agora que você já sabe dessa novidade sobre as margaridas, deixe sua opinião sobre a nova descoberta!

A ARANHA, por um fio!

Quem nunca viu em filmes de terror aquelas teias de aranha que agarram nas coisas? E o homem aranha, então? A teia dele pode segurar até avião... Humm, sei! As aranhas produzem mesmo um fio muito resistente, difícil mesmo de quebrar, para isso elas utilizam suas fiandeiras (os órgãos de tecelagem situados no final do abdômen, antes do ânus) que servem para fiar a seda produzida por uma glândula de nome difícil (sericígenas). A composição do fio da aranha é formado por cristais e a resistência se deve a forma que esses cristais estão posicionados.

Biólogos especializados dizem que a consistência do fio varia conforme a espécie da aranha. E saiba que, esses bichinhos são bem especializados pois tecem fios viscosos para construção da teia, secos para envolver os insetos apressados que podem virar o almoço e para a fabricação e cobertura dos casulos. Peritos matemáticos calcularam que a aranha pode produzir em média um metro de fio por minuto (trabalham mais do que muita gente grande!).

Além das aranhas, outros animais e plantas podem fabricar os mais variados tipos de fios e tecidos usando substâncias do próprio organismo.. Mas este é um assunto muito interessante para se abordado adiante! Por isso, voltem sempre!

No meio do caminho tinha uma pedra!

Imagine que você está andando num campo cheio de flores coloridas, numa grama verdinha, borboletas brincam com as flores (ai que bom, né?)... você está sorridente, tira os sapatos para sentir a natureza e sai correndo do meio das flores feliz da vida.... e então... então... surge uma pedra no meio do caminho e você dá uma violenta "topada" com o dedão (aiiii!! que dor!!!).

Saiba que, desde o momento que você deu a topada na pedra até o momento de sentir a dor, várias reações acontecem em seu corpo (parece instantâneo, mas não é!)... O choque da topada afeta algumas células naquela região e essas imeditamente liberam substâncias que carregam a mensagem da dor para o neurônio primário que ligam a periferia (nesse caso, o dedão do pé) à medula espinhal. As substâncias que atuam no neurônio primário fazem com que ele mande a mensagem dolorosa para o neurônio secundário parte da medula espinhal levando a mensagem para o cérebro... Só aí é que você percebe que há dor... e então solta aquele: "Aaaaaaaai!!!" ou "*&°§@*?+#".

O legal disso tudo é que o próprio organismo tem maneiras de controlar a dor, produzindo endorfinas (ufaaa!!) que atrapalham a comunicação entre o neurônio primário e secundário, impedindo que a mensagem dolorosa chegue ao cérebro... Mas infelizmente essas substâncias nem sempre evitam a dor, e aí não tem jeito... Tem mesmo que tomar análgésicos que impedem que as substâncias mensageiras da dor sejam liberadas e atuem sobre os neurônios primários, ou então, na medula espinhal e no cérebro evitando que a mensagem de dor seja transmitida.

Agora vamos fazer uma enquete: De quem é culpa da dor que você sentiu quando deu uma "topada" na pedra? Da substância que libera a mensagem da dor? Do neurônio primário? Do neurônio secundário? Do cérebro? Da falha das endorfinas? Ou será da pedra?Dê sua opinião!!!



Vamos ser realistas, se essa pedra rolasse por cima desse fortão aí em cima... Nem dor ele sentiria (Mas isso é uma outra história)!